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OS ENGRAÇADINHOS

ESPECIAIS/VE ALIENÍGENAS NA TERRA

autorGilberto Schoereder
publicado porGilberto Schoereder
data15/06/2018
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Humor e comédia, nem sempre tão engraçados, também fazem parte da vida dos aliens no cinema, TV e literatura.

(Columbia Pictures Corporation/ Amblin Entertainment).
Homens de Preto.

Em The Science Fiction Encyclopedia, Peter Nicholls escreveu que existe uma lenda de que ficção científica e humor não combinam, mas que isso é falso. “Certamente”, ele disse, “a ficção científica produziu muitas piadas ruins; o livro Contos da Taberna (Tales From the White Heart, 1957), de Arthur C. Clarke, está repleto delas; mas ao longo de sua história, a fc também produziu piadas boas”.
Quem conhece os livros de Kurt Vonnegut Jr. certamente irá concordar que o humor pode ser utilizado com grande impacto em histórias do gênero; ou as histórias de Stanislaw Lem, Harry Harrison, Douglas Adams e tantos outros.
Infelizmente, parece que no que diz respeito à presença de alienígenas na Terra, o humor se concentrou muito mais no cinema e televisão do que nos livros, em particular nos anos 1980 e 1990, com uma enxurrada de produções baratas que resultaram em filmes horrorosos apresentando histórias banais voltadas para o público jovem.

Seja como for, segue mais uma listagem de algumas obras dedicadas ao gênero, apresentadas sem qualquer ordem específica.


O HOMEM DE DOIS MUNDOS (Man of Two Worlds, 1986)
Frank Herbert e Brian Herbert.

 

UM LUGAR AQUOSO (The Watery Place, 1956)
Isaac Asimov.

(Capa: Ed Emshwiller).

Conto publicado originalmente na revista Satellite Science Fiction e, posteriormente, no livro A Terra Tem Espaço.
O conto é apresentado em tom de humor por Asimov, fazendo uma brincadeira com os filmes B da década de 1950 que apresentavam invasões alienígenas, assim como muitas histórias da década anterior, com a profusão de extraterrestres que diziam “levem-me ao seu líder”.
A história é narrada pelo auxiliar de xerife de uma pequena cidade dos EUA, explicando porque a Terra jamais será visitada por seres de outros planetas e nunca conseguirá realizar viagens espaciais. E tudo devido ao péssimo humor do xerife, que estava preenchendo sua declaração de imposto de renda exatamente no momento em que uma nave vinda de Vênus desceu na cidade e dois homens saíram dela, querendo falar com o presidente e todas as maiores autoridades. Eles traziam um convite para que a Terra ingressasse em sua grande organização, mas o xerife só deseja que eles o deixem em paz. Quando eles dizem que vieram de “um lugar aquoso” que nós chamamos de Vênus, o xerife entende Veneza. Os aliens leem sua mente e percebem que ele realmente deseja ficar sozinho, e então vão embora, após prometerem que não retornarão, mantendo naves em alerta em torno do planeta, para que ninguém mais entre ou saia.

 

A INVASÃO ALDEBARANESA (Inwazja z Alberana, 1959)
Stanislaw Lem.
Conto publicado no livro A Máscara. Como sempre, Stanislaw Lem apresenta uma história com muito humor, narrando uma invasão fracassada dos aldebaraneses à Terra. Dois seres tentaculares são enviados à Terra para os estudos preliminares da invasão, tendo um encontro com um terrestre que, bêbado, ataca o boneco humano com o qual um dos seres havia se disfarçado. No dia seguinte, toda a aldeia vai ao local ver o que houve e acabam utilizando-se de tudo o que encontram para fazer solas de sapato, alimentando os porcos e até mesmo adaptando um motor hiperespacial para a destilação de aguardente. Muita ironia sobrando para os dois lados, uma das mais conhecidas e apreciadas características do escritor polonês.

 

OS MARCIANOS DIVERTEM-SE (Martians, Go Home!, 1955)
Fredric Brown.

                                                                                                                                                                  (Capa: Frank Kelly Freas).

Publicado originalmente na revista Astounding Science Fiction, em 1954. Em português, com o título acima, na edição da coleção Argonauta (Portugal). Alguns críticos consideram o livro um dos melhores momentos de humor da fc, enquanto outros entendem que não chega a ser tão engraçado quanto Loucura no Universo (What Mad Universe, 1949), do próprio Fredric Brown.
A história começa com a crise de criatividade de um escritor de ficção científica. Isolado numa cabana no deserto, ele recebe a inesperada visita de um marciano que é exatamente igual à imagem popular e clichê dos marcianos, com um corpo pequeno e verde. A diferença é que tudo o que ele pretende é insultar e humilhar o escritor. O marciano também consegue atravessar a matéria e deslocar-se à vontade pelo espaço, desaparecendo e reaparecendo no local que bem desejar.
Como o escritor estava muito bêbado quando recebeu a visita, ele imagina que pode ser uma alucinação, mas logo percebe que existem milhões de marcianos espalhados pelo planeta, e todos eles têm a mesma atitude, humilhando os humanos, aparecendo nas horas mais impróprias, revelando segredos não apenas pessoais, mas dos governos da Terra. O resultado dessas ações é uma paralisação nas atividades humanas e uma onda crescente de pessoas enlouquecendo.

(Edward R. Pressman Film/ Image Organization).

A história foi adaptada para o cinema em 1990, Uma Cômica Invasão (Martians, Go Home), com direção de David Odell, e Randy Quaid no papel principal, não mais como um escritor, mas um músico que compõe para um filme de ficção científica de baixo orçamento e acaba “convidando” os marcianos a visitarem a Terra e causarem uma série de problemas. O filme é simplesmente tenebroso.
 

 

 

INVASION OF THE SAUCER MEN (1957)
Direção de Edward L. Cahn.

(Malibu Productions).

Também com os títulos: Invasion of the Hell Creatures; The Hell Creatures; Spacemen Saturday Night. Realizado como uma paródia ao grande número de filmes que apresentavam invasões alienígenas na época, com os mais diversos e estranhos tipos. Os invasores são anões com cabeças e olhos enormes que chegam à Terra querendo conquistar os jovens. Um grupo de adolescentes combate os aliens. Não é particularmente engraçado, mas acabou se tornando um cult.

 

 

O GENDARME E OS EXTRATERRESTRES (Le Gendarme et les Extra-terrestres, 1979)
Direção de Jean Girault.

                                                                                                                                             (Société Nouvelle de Cinématographie).

O conhecido humorista francês Louis De Funès interpreta mais uma vez o personagem inspetor Cruchot. Um disco-voador desce em Saint Tropez trazendo extraterrestres que se parecem exatamente com humanos, com a diferença de que bebem óleo e quando alguém bate neles, soam como latas vazias. Apesar de Funès ter seu mérito, o filme é bem fraquinho.

 

 

NE JOUEZ PAS AVEC LES MARTIENS (1967)
Direção de Henri Lanoë.

(Fildebroc/ Les Productions Artistes Associés).

Também com os títulos: Don't Play With Martians; Comme Mars en Care. Vencedor do prêmio da crítica no Festival de Trieste de 1968, apesar de nem sempre ser bem recebido, o filme apresenta marcianos que chegam à Terra e se instalam numa ilha, observados por dois repórteres incompetentes e um trabalhador com poderes psíquicos. Segundo o crítico Phil Hardy, “não existe nenhuma justificativa possível para que esse filme tenha recebido o prêmio da crítica no Festival de Trieste, mas contudo isso aconteceu”.

 

TRASH, NÁUSEA TOTAL (Bad Taste, 1987)
Direção de Peter Jackson.

                                                                                                                                                               (WingNut Films/ New Zealand Film Commission).

Quando toda a população de uma pequena cidade da Nova Zelândia desaparece, é chamado o AIDS (Alien Investigation and Defense Service), equipe autorizada a usar violência quando existe uma ameaça à Terra ou à Lua. O caso é que os alienígenas resolveram que os terrestres são deliciosos e querem utilizá-los como a mais nova iguaria das galáxias.
Um filme muito bem cotado pela crítica, com muita violência, mas também com humor. Início da carreira de Peter Jackson, que se consagraria com a trilogia O Senhor dos Anéis.

 

OS MONITORES (The Monitors, 1968)
Direção de Jack Shea.

(Bell & Howell/ Second City/ Wilding Picture Productions).

Sátira muito fraca aos filmes de invasões alienígenas. Os monitores são extraterrestres inteligentíssimos e sem emoções que, aparentemente, pretendem manter a paz na Terra, mas controlam a tudo e a todos. Um grupo de revolucionários se coloca contra eles e consegue vencer. Muitos óculos escuros e roupas coloridas, na moda na época, mas sem qualquer conteúdo e pouca graça. O destaque é o trabalho de fotografia de Vilmos Zsigmond, que se consagraria como um dos principais de sua área.

 

 

INVASÃO DA TERRA: OS ALIENÍGENAS ESTÃO AQUI (Invasion Earth: The Aliens Are Here, 1988)
Direção de George Maitland (pseudônimo de Robert Skotak).

(New World Pictures/ Rearguard Productions).

Feito diretamente para o vídeo. Alienígenas “engraçados” tomam conta de um cinema que apresenta um festival de filmes de FC, convertendo os humanos em seres iguais a eles. Alguns jovens tentam deter os aliens antes que seja tarde demais. No festival de filmes, uma série de clássicos do gênero. As máscaras são ridículas, os diálogos péssimos, numa tentativa mal sucedida de repetir o tipo de filme dos anos 1950. Muito fraco.

 

 

O COMILÃO DO OUTRO MUNDO (Eat and Run, 1987)
Direção de Christopher Hart.

                                                                                                                                                                                                                                       (BFD).

Filme horroroso sobre um extraterrestre com 300 quilos e 12 anos de idade que tem como maior prazer comer seres humanos. Literalmente. Ele é condenado após um julgamento, mas não cumpre a pena e ainda por cima tem um caso de amor com a juíza.

 


 

PALHAÇOS ASSASSINOS (Killer Klowns From Outer Space, 1988)
Direção de Stephen Chiodo.

(Sarlui-Diamant/ Chiodo Brothers Productions).

Também com os títulos: O Ataque dos Bozos Assassinos; Palhaços Assassinos do Espaço Sideral. Um filme que ganhou muitos admiradores nos EUA e foi exibido na mostra trash no RJ e SP. Os palhaços ou bozos do título são alienígenas vestidos como tais; por fora, sua nave espacial é igual a uma tenda de circo e, por dentro, é gigantesca. Eles chegam à Terra para trazer problemas à humanidade. São combatidos por um grupo de jovens que descobrem a verdade, num estilo típico dos filmes de FC dos anos 1950. Realizado com um orçamento pequeno, mas mesmo assim bem mais interessante e divertido do que muitas superproduções. Os cenários são ótimos, sempre com motivos de circos e palhaços. As armas dos palhaços são pipocas, algodão doce e coisas do gênero.

 

MEU AMANTE É DE OUTRO MUNDO (Earth Girls Are Easy, 1988)
Direção de Julien Temple.

                                                                                   (De Laurentiis Entertainment Group/ Kestrel Films).

Ficção científica, comédia e musical muito bem recebida pela crítica, especialmente nos EUA. Geena Davis tem uma casa com piscina na qual descem três alienígenas (Jeff Goldblum, Jim Carrey e Damon Wayans). Meio na marra, ela introduz os extraterrestres nas maravilhas do mundo moderno, como televisão, música e moda, além de se interessar por um deles. Bom humor, com efeitos e maquiagens interessantes, num filme que, sem ser excepcional, diverte.

 

MINHA NOIVA É UMA EXTRATERRESTRE (My Stepmother is an Alien, 1989)
Direção de Richard Benjamin.

(Weintraub Entertainment Group/ The Catalina Production Group).

Para variar, a tradução brasileira troca madrasta por noiva. Dan Aykroyd é um cientista viúvo que realiza experiências que repercutem num planeta distante, modificando sua atmosfera. Para investigar o caso chega à Terra uma alienígena (Kim Basinger). Querendo que ele conserte o estrago, casa-se com ele e passa a aprender sobre a vida na Terra. Em ritmo de comédia, o filme apresenta alguns bons momentos, bons efeitos especiais e provavelmente a alienígena mais gostosa que já pisou no planeta.


 

 

CÔNICOS E CÔMICOS (Coneheads, 1993)
Direção de Steve Barron.

Dan Aykroyd e Jane Curtin (Paramount Pictures).

Comédia realizada a partir de um dos melhores e mais bem aceitos quadros de humor do seriado Saturday Night Live, com os Coneheads, no qual o próprio Dan Aykroyd interpretava o pai de família alienígena de cabeça pontuda. Eles vêm do planeta Remulak e têm um problema com sua nave, caindo na Terra. Vão encontrar sossego em Nova Jersey, onde adotam o modo de vida americano enquanto são perseguidos por um agente do Serviço de Imigração e têm mais problemas com os companheiros alienígenas que aparecem à sua procura. Era para ser um quadro de crítica social com humor, como era comum no programa da TV, mas praticamente nada funciona. As piadas são fracas, a história bobinha e só os efeitos especiais funcionam bem.

 

MIB – HOMENS DE PRETO (Men in Black, 1997)
Direção de Barry Sonnenfeld.

(Columbia Pictures Corporation/ Amblin Entertainment).

Baseado nas HQ de Lowell Cunningham. Durante muitos anos, os “homens de preto” estiveram ligados ao fenômeno OVNI, sendo encarados geralmente como agentes do governo que surgiam nos locais onde haviam sido registrados avistamentos ou visitando pessoas que diziam ter visto os objetos voadores, sempre como figuras misteriosas e, às vezes, ameaçadoras. Aqui a coisa é mais leve, com muito humor. Tommy Lee Jones é um dos homens de preto e trabalha para uma organização secreta que cuida dos alienígenas que circulam livremente pela Terra, disfarçados de seres humanos. Will Smith é o sujeito que se junta ao grupo depois de passar por um teste. Eles utilizam um aparelho hipnotizador para fazer com que as testemunhas de eventos envolvendo alienígenas esqueçam o que viram, enquanto cuidam para que os aliens não ultrapassem os limites de Manhattan, onde podem viver. Mas as coisas complicam-se quando aliens insetos chegam à Terra querendo capturar uma galáxia. Muita diversão e ação, com cenas extremamente criativas.

Lara Flynn Boyle, alienígena em sua versão humana.

A sequência, MIB – Homens de Preto 2 (Men in Black II, 2002), também dirigida por Barry Sonnenfeld, tem a volta do personagem de Tommy Lee Jones, que havia se afastado e recebido o “esquecimento” de suas atividades. A criatividade do primeiro filme é mantida nas situações absurdas, mais uma vez tentando salvar a Terra das destruição por parte de alienígenas malvados, representados pela sensual Lara Flynn Boyle. Só não dá para entender porque os distribuidores brasileiros insistem em colocar o MIB na frente do título nacional. É muita babaquice. O terceiro filme da série, MIB – Homens de Preto 3 (Men in Black 3, 2012), é provavelmente o mais fraco, introduzindo Josh Brolin como a versão mais jovem do agente K (Tommy Lee Jones), uma vez que o enredo envolve viagens no tempo.
A franquia ainda originou uma série de desenhos animados, MIB: Homens de Preto (Men in Black: The Series), que se estendeu de 1997 a 2001.

 

ALIENÍGENAS DO ROCK (Voyage of the Rock Aliens, 1984)
Direção de James Fargo.

(KGA/Interplanetary-Curb Communications/ Inter Planetary).

Mais uma das costumeiras produções mistureba dos anos 1980/90. Comédia, ficção científica, música, adolescentes e muita babaquice, com produção barata e história rasteira sobre cantora de uma banda que se apaixona por um roqueiro alienígena (sic), além de outras confusões.

 

 

 

OS ETs CARETAS (Morons From Outer Space, 1985)
Direção de Mike Hodges.

(Thorn EMI Screen Entertainment).

Também com o título: Corra! Os ETs Chegaram. Produção britânica fraquíssima. Seres alienígenas chegam à Terra, e se parecem muito com os terrestres, até no sotaque britânico. Envolvem-se em confusões ao se tornarem astros do rock. Chato, sem imaginação e com péssimas atuações.


 

 

HERÓIS DE VERDADE (Real Men, 1987)
Direção de Dennis Feldman.

                                                                                                      (United Artists/ Martin Bregman Productions ).

Também com o título: Real Men: Operação Extraterrestre. Mistura de espionagem, FC e comédia, com alguns momentos interessantes e engraçados. Jim Belushi interpreta um agente da CIA muito louco, numa missão para salvar o planeta. Meio na marra, ele recruta o tímido e inexperiente John Ritter e, juntos, se dirigem a Washington para um contato com alienígenas que possuem a fórmula capaz de salvar a Terra da destruição que ocorrerá em cinco anos devido à poluição dos mares. Outro grupo da CIA, assim como os russos, querem que os aliens forneçam uma arma capaz de destruir todo o planeta e atacam os dois agentes de várias formas. Boa diversão, mas sem grandes pretensões.

 

O GIGOLÔ DAS GALÁXIAS (Galactic Gigolo, 1987)
Direção de Gorman Bechard.

(Beyond Infinity/ Titan Productions/ Urban Classics).

Ficção científica e comédia mal sucedida. Um alienígena do planeta Kroywen, onde todos são vegetais, vem à Terra e assume a forma humana. Ele vem de férias, que ele ganhou num programa de TV, e seu objetivo é conquistar o maior número possível de mulheres terrestres. Horrível.


 

 

COMANDO SUBURBANO (Suburban Commando, 1991)
Direção de Burt Kennedy.

(New Line Cinema).

O fortão Hulk Hogan interpreta um lutador intergaláctico que tem um problema com sua nave e desce em Los Angeles. Ele é perseguido por um ser capaz de mudar de forma e aluga um quarto na casa de uma família terrestre. Filme tenebroso.

 

 

 

ACONTECEU À MEIA-NOITE (Midnight Movie Massacre, 1988)
Direção de Larry Jacobs e Mark Stock.

(Wade Williams Productions).

A história se passa numa pequena cidade dos EUA, no final dos anos 1950, durante a exibição de um filme de ficção científica. Enquanto as pessoas assistem ao filme, uma nave espacial extraterrestre pousa perto do cinema e traz um alien canibal que causa “problemas” aos espectadores. Filme horroroso.

 

 

 

A VISÃO DO TERROR (Terrorvision, 1986)
Direção de Ted Nicolaou.

                                                                                                                                                                      (Empire Pictures).

Produção de Charles Band que não funciona. Um mutante de uma raça de animais de estimação de Plutão é desintegrado e enviado ao espaço, sendo captado pela antena parabólica de uma idiota família americana. Materializa-se na Terra e começa a matar as pessoas. As piadas são muito fracas.

 

OS VISITANTES (The Visitants, 1987)
Direção de Rick Sloane.
Um jovem encontra objetos estranhos em seu quintal e um professor confirma que são de outro planeta. Posteriormente, os próprios seres extraterrestres surgem para complicar a vida dele e seus amigos. Um filme horroroso.

 

 

 

 

DR. ALIEN (Dr Alien, 1989)
Direção de Dave De Coteau.

(Beyond Infinity/ Empire Pictures/ Phantom Productions).

Filme muito ruim realizado anos antes de ser exibido, e que já passou pelas mãos do produtor Charles Band com os títulos I Was a Teenage Sex Mutant e I Was a Teenage Sex Maniac. Mistura FC, horror, comédia e insinuações sexuais, mostrando aliens que nos visitam assumindo a forma humana (que é mais barato para a produção) e realizando experiências num jovem estudante. Tem até a presença da ex-atriz pornô Ginger Lynn.

 

 

ESCOLA DE MONSTROS (Monster High, 1989)
Direção de Rudiger Poe.

(Lightyear Entertainment).

Alienígenas matriculam-se numa escola terrestre e têm planos de destruir a Terra. E, acreditem, um dos estudantes desafia os aliens para um jogo de basquete que deverá decidir o destino do planeta. Tenebroso.


 

 

 

INVASORES DO ESPAÇO (Spaced Invaders, 1990)
Direção de Patrick Read Johnson.

(Silver Screen Partners IV/ Smart Egg Pictures/ Touchstone Pictures).

Também com o título Martians. Comédia sobre marcianos verdes que, por engano, iniciam uma invasão à Terra. Ao passarem pelas proximidades do planeta, ouvem uma transmissão de rádio, uma homenagem ao quinquagésimo aniversário da famosa transmissão de Guerra dos Mundos, feita por Orson Welles, e pensam que ela está realmente acontecendo. Um filme que tenta ser engraçado, mas não consegue. Alguns efeitos são bons.

 

 

A HORA DAS CRIATURAS (Critters, 1986)
Direção de Stephen Herek.

                                                       (New Line Cinema/ Sho Films/ Smart Egg Pictures).

Também com o título Criaturas. Abandonando a pretensão que muitas vezes marca as produções menores da FC, o filme consegue se equilibrar muito bem entre sustos e humor. As criaturas do título são pequenas bolas de pelo, quase que só boca. Elas fogem de uma prisão num mundo distante e chegam à Terra, onde atormentam uma família numa fazenda. Atrás deles vêm dois caçadores do espaço, aos quais se junta o terrestre Don Opper. Não é original, pois a ideia dos seres vem nitidamente de Gremlins, mas o filme é bem feito, com excessos propositais e engraçados.
Teve as sequências: Criaturas Parte 2 (Critters II: The Main Course, 1988. Também como Criaturas 2), com direção de Mick Garris; Criaturas 3 (Critters 3, 1991), com direção de Kristine Petersen; Criaturas 4 (Critters 4, 1992), com direção de Rupert Harvey. E cada um pior do que o anterior, para não falar que eram totalmente desnecessários.

 

A GRANDE CRUZADA (The High Crusade, 1960)
Poul Anderson.

 

GUERREIROS DO UNIVERSO (The High Crusade – Frikassee im Weltraum, 1994)
Direção de Holger Neuhäuser e Klaus Knoesel.

(Carolco Pictures/ Centropolis Film Productions).

Produção da Alemanha baseada no livro de Poul Anderson (A Grande Cruzada), aparentemente feita para público juvenil, mas que pode agradar aos mais velhos, com pitadas de humor. Uma nave espacial alienígena chega à Terra na época medieval, descendo próximo ao castelo de um guerreiro um tanto complicado. Os pequenos aliens representam a linha de frente de uma invasão e acabam sendo dominados pelos cruzados, que tomam a nave para seguir para Jerusalém. O alien desvia a trajetória para o seu planeta, onde os terrestres vão enfrentar outro grupo de alienígenas.



 

 

MARTE ATACA! (Mars Attacks!, 1996)
Direção de Tim Burton.

(Tim Burton Productions/ Warner Bros.).

Ficção com humor no estilo alucinado de Tim Burton, baseado nos cards "Mars Attacks!", as figurinhas que estão entre mais famosas da história dos EUA e que mostravam os seres de Marte como os tradicionais monstros verdes com cabeças imensas, dominando a população da Terra através de seus poderes e raios fantásticos. Os verdinhos chegam ao nosso planeta e encontram um presidente dos EUA (Jack Nicholson) incapaz de lidar com a situação, mais preocupado com sua popularidade, e começam a liquidar com os humanos derretendo-os com suas armas de raios. Elenco de primeiríssima com dezenas de nomes famosos, momentos sensacionais de humor negro, visual caprichado e uma solução sensacional para enfrentar a ameaça verde.

 

OMICRON, AGENTE DO ESPAÇO (Omicron, 1963)
Direção de Ugo Gregoretti.

(Lux Film/ Ultra Film/ Vides Cinematografica).

Produção italiana apresentando Omicron, um ser de outro planeta que revive o corpo de um operário trabalhador e passa a viver situações na Terra, participando de greves e se apaixonando. O trabalhador acaba convencendo o ser que seria melhor para ele viver em Vênus e deixá-lo em paz. Devia ter um papo e tanto.

 

 

HOMENS DE BRANCO (Men in White, 1998)
Direção de Scott Levy.

(Saban Entertainment).

Feito para a TV. Paródia em cima do sucesso Homens de Preto, que por sua vez já era uma paródia a filmes de fc sobre extraterrestres, mas feito com muito mais competência do que este. O filme é um amontoado quase inacreditável de besteiras, piadas sem graça e situações absolutamente previsíveis. Dois lixeiros são abduzidos e, em sua volta à Terra, são escolhidos pelo governo dos EUA para combater a iminente invasão dos aliens. Fraquíssimo.

 

 

MEU MARCIANO FAVORITO (My Favorite Martian, 1963-1966)
Criação de John L. Greene.

      Ray Walston e Wayne Stam, como seu sobrinho marciano (Jack Chertok Television Productions/ CBS Television Network).

Um dos seriados mais famosos da época, apresentando Ray Walston como um marciano caído na Terra e que passa a morar na casa do terrestre Tim (Bill Bixby), o único a saber quem ele realmente é. O sujeito é capaz de ficar invisível, levitar objetos e ler a mente das pessoas. Arranja e resolve muitos problemas, sempre com humor e com a diversão leve típica da época. É um dos clássicos do gênero, reapresentado no Brasil a partir de 1996.
Foi levado ao cinema em 1999, como Meu Marciano Favorito (My Favorite Martian), com direção de Donald Petrie, com Christopher Lloyd como o marciano e Jeff Daniels como Tim. Apesar da produção da Disney, ficou longe do humor da série.

 

 

DE QUE PLANETA VOCÊ VEIO? (What Planet Are You From?, 2000)
Direção de Mike Nichols.

Garry Shandling e Ben Kingsley (Brillstein-Grey Entertainment/ Columbia Pictures Corporation).

O comediante Garry Shandling é um alienígena de um planeta onde só existem homens. Ele é enviado à Terra para encontrar uma terráquea, procriar e iniciar a conquista do planeta. Claro que encontra uma série de dificuldades para entender todas as nuances do relacionamento humano, originando as situações cômicas. Um filme apenas razoável, com alguns bons momentos de humor, mas sem entusiasmar. O elenco ajuda bastante, com Annette Bening, Greg Kinnear, Ben Kingsley, Linda Fiorentino e John Goodman, entre outros.

 

CARA, CADÊ MEU CARRO? (Dude, Where’s My Car?, 2000)
Direção de Danny Leiner.

(Twentieth Century Fox/ Alcon Entertainment).

Mais um daqueles filmes na linha besteirol adolescente. Dois jovens norte-americanos completamente imbecis (Ashton Kutcher e Seann William Scott), acordam após uma noitada de festa sem se lembrar onde estacionaram o carro. Isso dá origem a uma jornada para encontrá-lo e, tentando refazer os passos da noite anterior, se metem numa confusão envolvendo dois grupos opostos de alienígenas que assumem formas humanas na procura de um aparelho que pode salvar ou destruir a humanidade. Piadas fracas.


 

 

MINHA IRMÃ É UMA EXTRATERRESTRE (Stepsister From Planet Weird, 2000)
Direção de Steve Boyum.

(Disney).

Feito para a TV (Disney Channel), a partir de livro de Francess Lantz, autora consagrada com obras para adolescentes. Uma jovem começa a ter problemas quando sua mãe divorciada se apaixona por um extraterrestre do planeta Zircalon, que já tem uma filha. Apesar de bem feito, é uma bobagem imensa.

 

 

EVOLUÇÃO (Evolution, 2001)
Direção de Ivan Reitman.

(Columbia Pictures/ DreamWorks Pictures/ Montecito Picture Company).

Comédia do especialista Ivan Reitman (Os Caça-Fantasmas), marcada pela presença de David Duchovny, o Mulder de Arquivo X, tentando uma carreira mais consistente no cinema e novamente se vendo às voltas com extraterrestres. Um meteoro que cai na Terra traz alguns seres que evoluem rapidamente e ameaçam a vida no planeta. Alguns poucos momentos de humor efetivo, mas no geral um filme insosso.

 

 

DECOYS (Decoys, 2004)
Direção de Matt Hastings.

(Sci-Fi Productions/ Sound Venture Productions).

Produção canadense, em mais uma bobagem que não consegue ser muito engraçada sobre mulheres alienígenas que vêm à Terra para tentar impregnar homens com seus filhos, já que sua raça está morrendo. O problema é que o processo envolve enfiar um tentáculo gelado pela garganta, o que acaba matando os humanos. Tudo isso no ambiente de uma faculdade.
Não bastasse ser muito ruim, ainda a sequência Decoys 2: Sedução Alienígena (Decoys 2: Alien Seduction, 2007), dirigido por Jeffery Lando.
 

 

HERÓIS DE RESSACA (The World’s End, 2013)
Direção de Edgar Wright.

Martin Freeman, Paddy Considine, Nick Frost, Eddie Marsan e Simon Pegg (Relativity Media/ StudioCanal/ Working Title Films/ Big Talk Pictures).

Excelente comédia britânica com roteiro de Simon Pegg, o mesmo do sensacional Todo Mundo Quase Morto (Shaun of the Dead, 2004) e Paul, o Alien Fugitivo (Paul, 2011) e o Scotty de Além da Escuridão: Star Trek (Star Trek: Into Darkness, 2013), além de atuar no recente Jogador Nº 1 (Ready Player One, 2018).
Ele interpreta Gary King, sujeito totalmente alucinado e sem controle que convence seus amigos de infância a retornarem à sua cidade natal de Newton Haven e completarem o “Golden Mile”, um percurso que consiste em percorrer os 12 pubs de sua cidade. Quando jovens, não conseguiram chegar ao fim da missão, falhando em atingir o último pub, World’s End. Ainda que os amigos, agora adultos mais ou menos responsáveis, não tenham muito interesse na missão, ele consegue convencê-los, envolvendo-os em inúmeras confusões. E, em um dos pubs, Gary se envolve numa luta com um jovem e acaba arrancando sua cabeça fora, descobrindo que se trata de um androide.

O que eles percebem é que a população da cidade foi substituída por androides, seres alienígenas que pretendem conquistar a Terra, e caberá a Gary a missão de convencer os aliens de que uma invasão ao nosso planeta não vale a pena.
Grandes atuações, cenas e diálogos excelentes, em um dos melhores momentos de humor do gênero.

 

VIZINHOS IMEDIATOS DE 3º GRAU (The Watch, 2012)
Direção de Akiva Schaffer.

Jonah Hill, Ben Stiller, Richard Ayoade e Vince Vaughn (Twentieth Century Fox/ Dune Entertainment/ 21 Laps Entertainment).

Comédia razoável, com alguns bons momentos e diálogos. Ben Stiller interpreta um típico sujeito legal da classe média americana, vivendo numa cidadezinha típica de classe média, com um emprego típico, gerente de um grande mercado local.
Bastante envolvido com a comunidade, ele resolve fundar um grupo de vigilância depois que o vigia noturno do mercado é destroçado por um assassino desconhecido. A “resposta” da comunidade à sua convocação vem na figura de três moradores, que não poderiam ser mais diferentes uns dos outros, mais interessados em se reunir para beber cerveja do que na vigilância em si (Vince Vaughn, Jonah Hill e Richard Ayoade). A situação muda quando percebem que o responsável pela morte e por outras que começam a ocorrer são seres alienígenas que preparam uma invasão ao planeta.
 

PAUL: O ALIEN FUGITIVO (Paul, 2011)
Direção de Greg Mottola.

Simon Pegg, Kristen Wiig, Nick Frost e Paul (Universal Pictures/ Relativity Media/ Working Title Films/ Big Talk Pictures/ Studiocanal).

Outra comédia muito boa com participação e roteiro de Simon Pegg. Ele e Nick Frost interpretam dois amantes de ficção científica e UFOs que fazem uma viagem pelos EUA, e encontram um alienígena da forma mais inesperada. Em uma estrada, um carro sofre um acidente e, quando eles vão ajudar, descobrem que o alien chamado Paul estava dirigindo. Eles ajudam o alien, que está sendo perseguido por agentes do Serviço Secreto dos EUA, alguns deles muito atrapalhados.
Mais uma vez Simon Pegg desenvolve uma boa comédia, com situações absurdas, piadas excelentes e um alienígena bem diferente.

 

ATAQUE AO PRÉDIO (Attack the Block, 2011)
Direção de Joe Cornish.

(StudioCanal/ Film4/ UK Film Council/ Big Talk Productions).

Jovens de uma gangue de rua do sul de Londres enfrentam alienígenas que invadem seu território, chegando em objetos que caem do céu como meteoritos. O filme foi bastante comentado e bem recebido por parte da crítica, mas é chatíssimo e muito pouco engraçado.

 

 

 

O GRANDE DAVE (Meet Dave, 2008)
Direção de Brian Robbins.

(Twentieth Century Fox/ Regency Enterprises).

Pouco engraçado, o filme foi um fracasso de bilheteria e de público, apesar da fama de Eddie Murphy. Ele é o líder dos alienígenas que chegam à Terra numa espaçonave que tem a forma de um ser humano (Murphy), controlado pelos pequenos seres liderados por seu capitão (Murphy). Os extraterrestres querem salvar seu planeta e, para isso, pretendem retirar o sal dos oceanos terrestres. No entanto, acabam desistindo de seus planos ao perceberem que isso poderá acabar com a vida no planeta. Chatíssimo.
 

 

ALF, O ETEIMOSO (Alf, 1986/1990)
Criação de Paul Fusco e Tom Patchett.

(Alien Productions).

ET em ritmo de comédia, inclusive com algumas boas piadas. Alf é o alien peludo e irônico que chega à Terra vindo do planeta Melmac e instala-se na casa de uma família que passa a considerá-lo como um membro, apesar dos inúmeros problemas que cria. Bastante popular durante a apresentação na TV.
Ainda deu origem a um filme para a TV, Projeto ALF (Project Alf, 1996), dirigido por Dick Lowry, porém bem inferior ao humor apresentado na série de TV.


 

UM HOMEM DE OUTRO PLANETA (Hard Time on Planet Earth, 1989)
Criação de Jim Thomas e John Thomas.

Martin Kove e o Controle (Demos-Bard/Shanachie Productions/ Touchstone Television).

Seriado com Martin Kove como um alienígena humanoide exilado na Terra, sempre acompanhado pelo Controle, um guardião que é uma espécie de olho enorme e metálico que fala e tenta ser engraçado. O alien tem uma série de problemas na Terra, principalmente por não conhecer nossos hábitos. A série não deu bons resultados e foi cancelada rapidamente pela CBS. No Brasil, foi apresentada pelo SBT.


 

GÊMEOS DO OUTRO MUNDO (They Came From Outer Space, 1990-1991)
Criação de Tom McLoughlin.

(Finnegan/Pinchuk Productions/ MCA Television Entertainment).

Dean Cameron e Stuart Fratkin são dois jovens que vêm de outro planeta para estudar na Terra, sem que ninguém saiba, para conhecer os hábitos dos terrestres. Envolvem-se em várias situações que deveriam ser engraçadas. Enquanto seus pais extraterrestres pensam que estão na faculdade, eles circulam pelos EUA procurando garotas. Seriado fraquíssimo, com piadas bobas e situações ainda mais.

 

 

FAMÍLIA ALIEN (Aliens in the Family, 1996)
Criação de Andy Borowitz, Susan Borowitz.

                                                                                               (Jim Henson Productions/ The Selig Company/ The Stuffed Dog Company).

Seriado ameno misturando FC e humor, com alguns bonecos criados pela equipe de Jim Henson. Uma alienígena rapta um terrestre para sua nave e apaixona-se por ele. Resolvem casar-se e morar juntos na Terra, com as crianças dela, uns monstrinhos, e o filho pequeno dos dois, um supergênio. Não durou muito.

 

UMA FAMÍLIA DE OUTRO MUNDO (3rd Rock From the Sun, 1996-2001)
Criação de Bonnie Turner e Terry Turner.

(Carsey-Werner Company/ YBYL Productions).

Excelente seriado sobre alienígenas que vêm à Terra para estudar nossa cultura e precisam adaptar-se, aprendo os hábitos locais. John Lithgow, como chefe de família, sustenta a maior parte do interesse, assim como os confrontos ocorridos a partir do desconhecimento dos extraterrestres com as situações mais banais da vida na Terra.

 

 

MORK E MINDY (Mork & Mindy, 1978-1982)
Criação de Joe Glauberg, Garry Marshall e Dave McRaven.

Robin Williams e Pam Dawber (Henderson Productions/ Miller-Milkis Productions/ Paramount Television).

Seriado muito popular nos EUA, marcando o início da carreira do comediante Robin Williams. Ele interpreta o alienígena Mork, que chega à Terra em sua nave espacial em forma de ovo com a missão de observar o comportamento dos seres humanos. Basicamente, ele foi mandado à Terra para ser mantido longe de seu planeta, Ork, e aqui torna-se amigo de Mindy (Pam Dawber), que sabe que ele é um alienígena. A série é um spin-off do seriado Dias Felizes – Happy Days; um episódio da quinta temporada apresentou o personagem Mork.

 

 

 

 

 

O INCRÍVEL HOMEM DO ESPAÇO (Moon Pilot, 1962)
Direção de James Neilson.

                                                                                                                                                                  (Walt Disney Productions).

Tom Tryon é o piloto do foguete que deverá partir brevemente para a Lua, sabendo ainda que, na experiência anterior com um macaco, ele retornou com problemas de comportamento; ou seja, estava louco. Mas surge uma linda alienígena (Dany Saval) que o avisa quanto aos perigos dos raios prótons e lhe dá uma fórmula para se proteger contra a loucura.


 

 

DESTINO: TERRA (Earthbound, 1981)
Direção de James L. Conway.

(Taft International Pictures).

Uma família de aliens é obrigada a pousar na Terra por problemas técnicos, sendo ajudados por uma família terrestre enquanto os homens do governo tentam encontrá-los. Uma inacreditável coleção de clichês.


 

 

 

O BINGO ZUMBI ESPACIAL (Space Zombie Bingo, 1993)
Direção de George Ormrod.

(Troma Entertainment).

Um dos filmes da Troma feitos propositadamente da pior forma possível para entrar na lista dos trash e conquistar uma fatia do público, mas também uma desculpa para a incompetência. Como sempre, a história e roteiro são uma zona completa em torno de alienígenas que pretendem conquistar a Terra e são combatidos por um herói ridículo. Não dá nem para rir.

 

 

SERES RASTEJANTES (Slither, 2006)
Direção de James Gunn.

(Universal Pictures/ Gold Circle Films/ Strike Entertainment).

Um meteorito cai próximo à cidade de Wheelsy trazendo um parasita extraterrestre e um homem é infectado com ele, de modo que o ser alienígena toma conta de seu corpo e de seu cérebro. Ele começa a se modificar e se tornar um ser violento que ameaça os terrestres. O filme foi um fracasso de bilheteria e, ainda que tenha seus defensores, não é muito engraçado.