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OS SOBRENATURAIS

ESPECIAIS/VE ZUMBIS

autorGilberto Schoereder
publicado porGilberto Schoereder
data01/09/2023
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Os zumbis criados por artes mágicas continuaram a ser utilizados pelo gênero.

A Noite das Gaivotas.


Como dissemos anteriormente, apesar do aumento do número de filmes com zumbis mais voltados para a ficção científica, os métodos, digamos, mais tradicionais, continuaram a ser utilizados nas histórias. Nem sempre seguiram as mais antigas tradições do gênero, mas quase sempre estão mais relacionados ao terror, ao mundo sobrenatural e a práticas mágicas de algum tipo.
Veja a seguir alguns desses filmes.

 

TERROR NO CEMITÉRIO (Cinque Tombe Per um Medium, 1965)

Direção de Massimo Pupillo.

(G.I.A. Cinematografica/ International Entertainment Corp./ M.B.S. Cinematografica).

Também com os títulos The Tombs of Horror, Terror Creatures From the Grave, Five Graves for a Medium e Coffin of Terror. Essa é a estreia do diretor em longa-metragem e, segundo Phil Hardy, é um veículo produzido para a atriz Barbara Steele, uma das grandes musas do cinema de terror, e foi feito de forma efetiva e profissional. Ela interpreta Cleo, a viúva de um ocultista que trouxe de volta à vida seres medievais enterrados ao redor de seu castelo, para vingar seu assassinato.
Hardy diz que a atmosfera sobrenatural é competentemente orquestrada com uma fotografia clara e luminosa, ajudada pelo cenário da virada do século. Peter Dendle lembra que os zumbis saem de suas covas apenas nos minutos finais do filme, atacando indiscriminadamente os vivos, até serem detidos pela chuva, uma vez que não suportam “água pura”. Dendle diz que “Apesar de a construção ser fenomenal e o clima ser terrivelmente macabro, o massacre de fato ocorre, de forma anticlímax, totalmente fora das telas. Filmes italianos de zumbis não são lugar para tragédia grega”.
No Brasil, lançado em DVD da Versátil.


EPIDEMIA DE ZUMBIS (The Plague of the Zombies, 1966)

Direção de John Gilling.

(Hammer Films/ Seven Arts Productions).

Também com o título The Zombies. Produção inglesa da Hammer, a mais famosa no gênero terror em sua época. Apesar da Hammer ter realizado filmes sensacionais, esse é apenas razoável, recriando os zumbis com sua função original, como escravos criados por feitiçaria vodu para atuar em uma mina de estanho, no século 19. O responsável é um proprietário de terras em uma cidade da Cornualha, Clive Hamilton (John Carson).
Quem investiga as sucessivas e estranhas mortes na região é o médico Sir James Forbes (André Morell), chamado ao local por seu ex-aluno, dr. Peter Tompson (Brook Williams), e eles começam a ver que a questão é mais complicada do que imaginavam, encontrando caixões vazios e descobrindo que Clive Hamilton viveu muitos anos no Haiti e aprendeu os rituais vodu locais.
Phil Hardy destacou que o filme tem algumas cenas visualmente impressionantes, e que o tom moral e político é definido já no início do filme, quando um grupo de homens participando de uma caçada à raposa interrompe um funeral, derrubando o caixão. “A cena demonstra impecavelmente que é a arrogância e a crueldade aristocrática a responsável pelo mal que infecta a vila”.
Michael Weldon também ressaltou uma das melhores cenas do filme, um pesadelo do médico local, com os zumbis saindo da terra.
Peter Dendle disse que “Esse filme da Hammer Studios, com boas atuações e produzido de forma competente, é mais importante na evolução dos zumbis do cinema do que geralmente é reconhecido”. Segundo ele, os zumbis do cinema nos anos 1960 estavam em um período de transição, e esse filme está no limiar, ainda contando com o antigo código do comportamento dos zumbis, mas é o precursor dos zumbis que viriam. Eles ainda são os zumbis lentos, subservientes e geralmente passivos dos primeiros filmes, mas ao contrário dos anteriores, esses são cadáveres em decomposição, cambaleando de forma desajeitada ao invés de andarem em ritmos mecânicos perfeitos.
Dendle também ressalta a famosa cena de pesadelo, na qual os zumbis saem da terra, cavando seu caminho, afirmando que a cena influenciou diretamente uma série de filmes subsequentes, com mortos-vivos levantando-se de suas covas tornando-se um elemento principal das produções do gênero.
No Brasil, lançado em DVD (London Films).


A NOITE DO TERROR CEGO (La Noche del Terror Ciego, 1972)

Direção de Amando de Ossorio.

(Interfilme/ Plata Films S.A.).

Produção conjunta da Espanha e Portugal, também com os títulos Tombs of the Blind Dead, Crypt of the Blind Dead, Night of the Blind Dead (no Brasil, em DVD da Versátil).
No século 13, monges templários foram executados por suas crueldades e seus corpos deixados para que os corvos comessem seus olhos. No século 20, eles saem de suas covas como zumbis em busca de vítimas, que localizam pelos sons, uma vez que não têm mais seus olhos. As vítimas são alguns jovens que entram em um monastério abandonado.
Phil Hardy destacou que o filme tem um roteiro irregular (do próprio Amando de Ossorio), às vezes inclinando-se para um comercialismo cínico – como em um flashback mostrando cena de lesbianismo em um colégio para garotas. Mas Hardy também achou o filme bem feito e eficiente. “A construção da narrativa”, diz Hardy, “como na justaposição de um estupro com os mortos-vivos levantando-se, esclarece a natureza da fantasia em jogo no filme: o surgimento dos monges sem olhos é provocado por desejo sexual e, então, de acordo com a lógica religiosa, apresentado como uma punição pela sexualidade, especialmente a das mulheres. Os zumbis putrefatos e os corpos sem sangue de suas vítimas são o que permanece depois de as pessoas terem sido drenadas de desejo, com a violência brutal substituindo o sexo”.
O final mostra apenas uma sobrevivente que foge e sobe em um trem, seguida por hordas de zumbis, chegando a uma estação e vendo os passageiros massacrados. Segundo Peter Dendle, foi esse final, e não a trilogia de Romero, que estabeleceu o final aberto, com uma possibilidade de um apocalipse zumbi estar se espalhando pelo mundo, que acabou se tornando uma conclusão padrão de filmes de zumbis.
O diretor acabou dirigindo outras três sequências a esse filme, que mostramos abaixo.
 

O RETORNO DOS MORTOS VIVOS (El Ataque de los Muertos Sin Ojos, 1973)

(Ancla Century Films).

Também com o título The Return of the Evil Dead (em DVD da Versátil e, anteriormente, em VHS da Visocopy). Mais uma vez Amando de Ossorio apresenta zumbis de monges templários, mas segundo Peter Dendle, o filme é mais uma história recontada do que uma sequência. Os templários perdem seus olhos não devido aos corvos, mas por aldeões coléricos que os atacam. E quando a história chega ao século 20, a aldeia está comemorando os 500 anos da execução dos templários, e os zumbis surgem no local, massacrando quem podem, enquanto alguns se trancam na catedral local.
Phil Hardy disse que o roteiro segue bem de perto a fórmula do filme original, incluindo uma cena de tentativa de estupro e cenas dos zumbis andando em cavalos. O crítico também diz que o final ecoa Os Pássaros (The Birds, 1963), com os sobreviventes andando cuidadosamente em meio aos zumbis, que começam a se esfarelar com o surgimento do sol.
Peter Dendle disse que, ainda que o filme não tenha a simplicidade charmosa do original, ele se dá melhor em elaborar a construção de uma tensão gradual, ainda que tenha uma caracterização datada, com “(...) os atores masculinos aparentemente competindo entre eles pelo Oscar de cabelos ruins, lapelas largas e comportamento machista de machos alfa”.
 

O GALEÃO FANTASMA (El Buque Maldito, 1974)

(Ancla Century Films/ Belén Films).

Também com os títulos La Noche del Buque Maldito, Horror of the Zombies e The Ghost Galleon (no Brasil, também em DVD da Versátil). O terceiro filme de Amando de Ossorio com zumbis. Três mulheres e três homens dirigem-se a um navio abandonado à procura de três modelos que desapareceram, e logo percebem que ele está habitado por zumbis, que atacam selvagemente as mulheres para então dirigir suas atenções aos homens.
Tanto Phil Hardy quanto Peter Dendle apontam como um dos aspectos mais lamentáveis do filme as cenas do galeão, um modelo filmado à distância e de forma nada convincente. No geral, apesar de algumas boas cenas, o filme é inferior aos anteriores, e dessa vez os zumbis não são apresentados claramente como templários, e também não são cegos.
 

A NOITE DAS GAIVOTAS (La Noche de los Gaviotas, 1975)

(Ancla Century Films/ Profilmes/ Pérez Pareja, M. Flor).

Também com o título Night of the Seagulls (em DVD da Versátil). O quarto e último filme de Amando de Ossorio, dessa vez retornando aos zumbis templários cegos, que estão em um castelo próximo de uma aldeia marítima. E durante seis séculos os habitantes da aldeia são obrigados a pagar uma espécie de imposto terrível: a cada sete anos eles entregam sete virgens aos zumbis, que as sacrificam em honra de um deus marinho. A situação só muda com a chegada à aldeia de um jovem médico e sua esposa, que eventualmente destroem o ídolo do deus cultuado pelos zumbis.


SONHO DE MORTE (Dead of Night, 1974)

Direção de Bob Clark.

Richard Backus (Dead Walk Company/ Impact Films/ Quadrant Films).

Também com o título Deathdream. Produção canadense trazendo o tema dos zumbis para os anos 1970. Richard Backus é Andy, um soldado que retorna da guerra com um comportamento estranho que levanta suspeitas em seu pai (John Marley). Ocorre que o rapaz é um morto-vivo, e seu corpo vai se desintegrar caso não tenha um suprimento de sangue.
A maioria dos críticos entende que o filme, apesar de ser uma produção pequena, é efetivo em seus momentos de terror e suspense. Phil Hardy disse que o roteiro evita reflexões morais artificiais, mas traça de forma afiada as tensões ocultas dentro da família de classe média aparentemente modelo.
Segundo informações, a história foi inspirada no conto A Pata do Macaco (The Monkey’s Paw, 1902. Ed. Melhoramentos), de W.W. Jacobs. No Brasil, lançado em DVD (Versátil).


ZUMBIS DO MAL (Messiah of Evil, 1974)

Direção de Willard Huyck e Gloria Katz.

Marianna Hill (V/M Productions/ International Cine Film Corp.).

Também com os títulos Dead People, Revenge of the Screaming Dead, Return of the Living Dead, The Second Coming.
Os diretores são responsáveis também pelo roteiro de Loucuras de Verão (American Graffiti, 1973), e o filme transformou-se em cult, adorado por grande parte da crítica. E o título em português, ein? Será que têm zumbis do bem?
A história apresenta Arletty (Marianna Hill) visitando uma pequena cidade da Califórnia, à procura do pai desaparecido. Só que ela encontra uma colônia de zumbis e, investigando a fundo, descobre que há um século um estranho misterioso amaldiçoou a cidade, ameaçando retornar após cem anos. Os habitantes tornaram-se canibais sem alma, realizando rituais à beira mar, esperando o retorno do estranho. Peter Dendle disse que o filme é uma espécie de conto de sonho sobre a descida em direção à loucura e monstruosidade.
No Brasil, lançado em DVD (Versátil).


A VINGANÇA DOS MORTOS (Sugar Hill, 1974)

Direção de Paul Maslansky.

(American International Pictures).

Também com os títulos Os Zumbis de Sugar Hill e Voodoo Girl. O proprietário do Club Haiti é espancado até a morte por mafiosos por se recusar a vender o bar. Sua namorada Diana “Sugar” Hill (Marki Bey) procura a sacerdotisa Mama Maitresse (Zara Cully), para entrar em contato com o deus vodu Barão Samedi (Don Pedro Colley), que logo faz com que um pequeno exército de zumbis ajude na vingança contra os assassinos.
A produção é o que se chamou na época de “blaxploitation”, filmes de gênero utilizando atores negros e, de certa forma, procurando acabar com os estereótipos da época. Peter Dendle entendeu que a caracterização racista é simplista e sem imaginação, mas Phil Hardy achou mais interessante, com uma intrigante ressonância histórico-política, ao apresentar os zumbis como escravos que morreram durante uma viagem no século 17 e que se levantam “(...) para se vingarem contra o racismo e exploração dos brancos contemporâneos, representados pelos brancos mafiosos”.


OS MORTOS NÃO MORREM (The Dead Don’t Die, 1975)

Direção de Curtis Harrington.

Jerry Douglas (Douglas S. Cramer Company). Capa de Robert Gibson Jones (Ziff-Davis Publishing Company, 1951).

Não confundir com a comédia de 2019 dirigida por Jim Jarmusch. Esse filme foi produzido para a televisão, a partir de uma história com o mesmo título, de Robert Bloch, originalmente publicada na revista Fantastic Adventures (1951).
O roteiro é do próprio Bloch, situando a história nos anos 1930, com Don Drake (George Hamilton) querendo descobrir quem enganou seu irmão Ralph (Jerry Douglas), executado na cadeira elétrica, acusado de ter matado a esposa. Sua investigação acaba revelando que Jim Moss (Ray Milland) é o responsável e também é um mestre do vodu, capaz de trazer as pessoas de volta à vida como zumbis, com o plano já manjado de conquistar o mundo com seu exército de mortos-vivos.
Segundo disse Peter Dendle, o terror no filme não vem propriamente dos zumbis, mas da crueldade humana, que é explicitamente gráfica para um filme para televisão.


O LAGO DOS ZUMBIS (Le Lac des Morts Vivants, 1981)

Direção de Jean Rollin (com o pseudônimo J.A. Laser) e Julian de Laserna (não creditado).

(Eurociné/ J.E. Films).

Produção conjunta de França e Espanha, também com os títulos El Lago de los Muertos Vivientes, Zombie Lake e The Lake of the Living Dead. Durante a ocupação nazista, os habitantes de uma vila francesa massacram uma tropa nazista e jogam seus corpos em um lago. Só que os nazistas revivem como zumbis e atacam jovens que nadam no local, eventualmente deixando o lago e atacando os moradores da vila.
A cena inicial copia descaradamente a cena de Tubarão (Jaws, 1975), com um zumbi nazista no papel do tubarão. Peter Dendle disse que Rollin apresenta o filme como uma história de amor nostálgica, “(...) resultando em uma peça de terror medíocre, mas uma paródia mordaz dos filmes sentimentais”.
É um dos muitos filmes com zumbis nazistas que surgiram no cinema desde então. No Brasil, lançado em DVD (Vinny Filmes).


MORTO E ENTERRADO (Dead and Buried, 1981)

Direção de Gary A. Sherman.

(Aspen Productions/ Barclays Mercantile Industrial Finance).

Também com o título A Cidade dos Mortos Vivos e Os Mortos Vivos. Roteiro da dupla responsável por Alien, o Oitavo Passageiro (1979), Ronald Shusett e Dan O’Bannon, posteriormente novelizado por Chelsea Quinn Yarbro (Reencarnações, na edição portuguesa da Europa-América). Peter Dendle disse que supostamente Shusett pagou a O’Bannon para usar seu nome no roteiro, ainda que ele não tenha participação.

                                                                                                                                                                                                                                                       Christopher Allport, Lisa Blount.

Na pequena cidade de Potters Bluff ocorrem mortes violentas pelas quais os próprios moradores são responsáveis, o que deixa o xerife (James Farentino), que investiga seriamente os crimes, bastante confuso. Ele encontra mentiras e contradições, e o envolvimento da própria esposa. Finalmente, chega ao agente funerário da cidade, responsável por reviver os mortos utilizando as chamadas “artes negras”, no caso vodu e satanismo, e reconstruindo suas aparências com cirurgias plásticas, o que ele fez com todos os habitantes locais.

James Farentino.

Inicialmente, o filme não foi muito bem recebido pela crítica, mas posteriormente ganhou muitos seguidores, tornando-se um cult, e merecidamente. Apresenta um interessante jogo de mentiras e de opostos no qual todos são vilões e vítimas ao mesmo tempo. Ainda tem uma boa fotografia e as maquiagens de Stan Winston. O filme anterior do diretor Gary Sherman tinha sido apenas em 1972, O Metrô da Morte (Death Line. Também conhecido pelo título Raw Meat).


OÁSIS DOS ZUMBIS (La Tumba de los Muertos Vivientes, 1982)

Direção de Jesús Franco.

(Eurociné/ Marte Films Internacional/ Diasa P.C.).

Produção conjunta de Espanha e França, também com os títulos Le Trèsor des Morts Vivants, Oasis of the Zombies, The Treasure of the Living Dead e The Grave of the Living Dead.
Mais um filme muito mal recebido pela crítica, do prolífico Jesús Franco, aproveitando a onda dos zumbis e, mais do que isso, o subgênero dos zumbis nazistas. Aqui, um grupo de pessoas vai ao deserto africano à procura de um tesouro que as tropas de Rommel teriam deixado no local. Claro que encontram o local protegido por um exército de zumbis nazistas.
No Brasil, lançado em DVD (Vinny Filmes).


A MALDIÇÃO DOS MORTOS VIVOS (The Serpent and the Rainbow, 1988)

Direção de Wes Craven.
 


A NOITE DO TERROR (Curse of the Blue Lights, 1988)

Direção de John Henry Johnson.

(Tamarack Productions).

Também com o título A Noite do Horror. Um filme pavoroso apresentando Loath (Brent Ritter) como o líder de um clã demoníaco que tenta reencarnar um demônio com o objetivo de iniciar uma era de trevas no planeta. Alguns zumbis também fazem parte do grupo e, eventualmente, o líder tenta reviver todos os mortos de um cemitério. Patético.
No Brasil, lançado em VHS (MBA H.V.).

 


FOME ANIMAL (Braindead, 1992)

Direção de Peter Jackson.

Timothy Balme (Filmax/ WingNut Films/ New Zealand Film Commission/ Avalon/NFU/ NN Film P).

Também com o título Dead Alive. Produção da Nova Zelândia, um dos primeiros filmes de Jackson, que iria atingir a fama internacional com O Senhor dos Anéis. É um filme de terror, mas com toques de comédia, ainda que recheado de cenas sangrentas. Conta a história do jovem Lionel (Timothy Balme) e sua mãe Vera (Elizabeth Moody) que, um dia, é contaminada por um “macaco rato” que havia sido capturado na Ilha das Caveiras. Ela se transforma em um monstro canibal, contaminando suas vítimas e enchendo a pequena cidade de zumbis violentos.
O filme é um festival de exageros premeditados, cuidadosamente organizados e apresentados, com um humor negro dos mais bem cuidados, sangue e tripas para todo lado. É muito divertido, mas é bom não comer nada ao assistir ao filme.
No Brasil, lançado em VHS (Alpha) e em DVD (London).


HOUSE OF THE DEAD: O FILME (House of the Dead, 2003)

Direção de Uwe Boll.

(Boll Kino Beteiligungs GmbH & Co. KG).

Produtoras da Alemanha, Canadá e dos Estados Unidos se juntaram para realizar um dos piores filmes de zumbis deste século, com história situada em uma Ilha da Morte, para a qual se dirigem alguns jovens para uma festa, sem saber que o local está infestado de zumbis, criados por um padre católico do século 15 banido da Igreja, e que desenvolveu um soro que lhe dá vida eterna.
O filme foi lançado no Brasil em DVD (Flashtar) e, pior do que isso, teve uma sequência tão ruim quanto, A Casa dos Mortos 2 (House of the Dead 2, 2005. Também lançado em DVD/ Sony), com direção de Mike Hurst, que situa um surto de zumbis em uma universidade.