Um dos mais famosos livros de fantasia de todos os tempos, As Crônicas de Nárnia incluem sete livros. Na ordem de leitura, eles são: O Sobrinho do Mago (1955); O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (1950); O Cavalo e Seu Menino (1954); Príncipe Caspian (1951); A Viagem do Peregrino da Alvorada (1952); A Cadeira de Prata (1953); A Última Batalha (1956). No entanto, em The Encyclopedia of Fantasy, David Langford diz que C.S. Lewis recomendou a ordem de leitura pela data de publicação. As aventuras se passam numa espécie de universo paralelo em que os animais falam e que é governado – na verdade, foi construído – pelo leão Aslan. É possível se chegar a esse mundo de algumas formas. Em O Sobrinho do Mago, a história que inicia a série – na ordem cronológica, uma vez que a primeira a ser escrita foi O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa – o jovem Digory descobre um anel pertencente ao seu tio, o mago André, e com esse anel ele e sua amiga Polly vão parar num mundo paralelo onde vive uma feiticeira. O menino, por engano, desperta a feiticeira de seu sono milenar, e ela retorna com eles a Londres, causando muitos problemas, antes de conseguirem retornaro ao paralelo, quando assistem à criação de Nárnia por Aslam. Na segunda história, quatro crianças atravessam para Nárnia por um guarda-roupa, uma vez que a madeira com que foi construída veio de Nárnia e, assim, mantém propriedades mágicas. Os poucos anos que se passaram em nosso mundo representam centenas ou milhares em Nárnia, que está governada pela feiticeira ruim e vive um inverno constante. As histórias de Nárnia não têm, certamente, a mesma força e criatividade de O Senhor dos Anéis, de Tolkien, e nitidamente são voltadas para um público mais jovem. No entanto, não há como negar a força e criatividade de As Crônicas de Nárnia, ainda que em alguns momentos a postura cristã de Lewis seja bem nítida. Uma adaptação foi feita para o cinema em 2005, além de vários especiais para a TV.