Livros

Filho do Homem, O (Son of Man) – 1971, Robert Silverberg. Europa-América FC 225 (1996), 160 páginas.

Alguns apresentam esse livro de RS entre os seus melhores trabalhos, mas nem todos os críticos concordam. Um homem de nossa época é pego por uma “corrente do tempo” e vai parar num futuro tão distante que o planeta e as criaturas que nele vivem são praticamente ireeconhecíveis. Parece estar numa terra de fantasia, de sonhos, onde tudo é possível, de modo que a narrativa é quase surrealista. Os humanos foram-se alterando geneticamente até se tornaram criaturas que pouco ou nada tem a ver com os humanos do século 20. Esse distanciamento, ainda que isole adequadamente o personagem, cria uma dificuldade de interpretação do que realmente está ocorrendo. O que acontece é que a leitura se torna cansativa e, na verdade, muito distante do que RS fez de mais interessante.